Tal como quando passamos horas acordados a sonhar, a
planear, um filme não consegue nunca superar um livro. Nos nossos sonhos imaginamos tudo como
queremos que aconteça, mas na vida real as coisas são imperfeitas. Quando
chegamos finalmente à meta, esta não
consegue ser tão doce como a tínhamos imaginado. Não que não seja boa, e que nós não a adoremos e estejemos felizes
por lá chegar. Bem pelo contrário, é maravilhoso mas… Há sempre um “Mas”. E
esse é a realidade.
Por isso, quando me sentei no meu lugar na sala de cinema no sábado estava ansiosa mas não com expectativas exageradamente altas.
Todo o cenário foi muito bem conseguido. Tudo como imaginei!
Passado o meu desapontamento inicial, quando pela primeira vez à meses atrás vi o Grey, desta vez até o achei
bem giro. Desta quem me dececionou foi o
José amigo da Anastásia. Não sei, não o imaginei assim. Também não é muito
importante, vá.
Houveram cenas que
não foram exatamente como descrevia o livro, a meu ver algumas para melhor. As
cenas de sexo por exemplo, estiveram na
medida certa para um filme. O que me levou
a questionar o porquê de ter sido proibido no EUA. Exagero! Outras passaram tão despercebidas que fiquei
com a sensação que para quem não leu o livro não as percebeu. E outras foram mesmo cortadas ficando quase todo o filme concentrado em apenas duas
personagens.
Mais fieis ao livro mantiveram-se
os diálogos. Tal como as cenas e sem sair do contexto poderiam ter sido
melhorados e não se ficarem apenas numa de pergunta e resposta. Os pensamentos
da Anatásia , mais ousados e atrevidos que a própria, poderiam ser usados para
enriquecer essas mesmas cenas que ficaram num tom monocórdico e mecânico.
Depois disto, se me perguntarem se gostei. Gostei! Mas…
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